Comum de dois

Comum de dois

“Se transformou
Se arriscou
Reinventou
E gostou
Ele se transformou

Precisou correr
Uma vida pra entender
Que ele era assim
Um comum de dois

Ele se transformou…

Sua dama ao seu lado amparando o motim
Juntos rolam pela noite
Nunca dantes par assim”

-Pitty – Comum de dois

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Das mãos do meu amante pego a taça de vinho estendida à minha frente. Ele ainda está nu exibindo seus músculos desfilando pela casa.

Ele vai até o banheiro e posso sentir o perfume do meu sabonete em meio ao vapor da água. Olho o relógio e não posso esconder o sorriso sádico em meus lábios.

Levanto-me da cama e vou até meu closet pegar minha mala da devassidão.

Escolho o meu strapon maior, pego um corpete preto de renda e minhas botas de couro, salto agulha. Me visto sem tirar da minha pele o cheiro do meu amante. E nem mesmo sua porra dentro de mim me incomoda, ela terá sua finalidade dentro de alguns minutos. Me olho no espelho passo meu batom vermelho de sempre. E mais um sorriso sádico nasce em meus lábios pensando nos castigos que infligiria em breve no meu submisso Leo.

Léo meu corninho, meu escravinho, minha putinha. Eu sou uma libertina, uma devassa. Este mundo fetichista e de dominação e submissão sempre foi meu lugar. E Léo despertava meus desejos mais sacanas, despertava a fúria da Vênus, da Domme Impiedosa.

Para ele eu era seu botão de escape. Sua vida e profissão lá fora exigia o seu máximo. Lá fora ele era forte, implacável, destemido.

Mas quando entrava aquela porta, ele tirava o peso do mundo de suas costas e podia enfim ser frágil sob meus cuidados e disciplina. Se despindo de todo e qualquer pudor. Deixando sair fora o submisso obediente que ele amava ser para mim.

Dentro destas paredes existia sempre o nosso mundo. Onde ele encontrava a felicidade sob minhas botas. Onde sua servidão me proporcionava um êxtase inexplicável.

Michael me tira de minhas divagações dizendo:

-Vejo que seu submisso está para chegar. Seus olhos estão lascivos e já posso sentir os estalos do seu chicote Senhorita Impiedosa.

Encaro seu reflexo no espelho respondendo:

-Hoje não usarei chicotes. Outros acessórios me divertirão muito mais.

Sorrimos cumplices. Michael era apenas fetichista gostava de uma prática aqui outra ali. Era bissexual e bem aberto a relações a três ou mais pessoas. Então funcionava bem para nós. Mas como tudo na vida não podia ser perfeito, Michael possuía um único defeito, possuía aversao a submissão. Mesmo assim isto não me incomodava, pois para isto Leo era perfeito.

A campainha toca. Olho para Michael que já conhecia seu lugar. Se retirando até ser solicitado. Eu sabia que ele adorava espiar como o bom voyeur que era. Mas em participar ele era melhor.

Sem pressa pego a coleira de couro com grossas correntes metálicas que sempre deixava na entrada. Abro a porta e lá está meu menino. Apesar ser alguns anos mais nova e ter apenas 1.55 cm diante dos seus 1.80 cm ele para sempre assim o seria. Porque nesta relação D/s o posto de Top sempre seria meu e o de Botton pertencia a ele.

Ao me ver ele como sempre abaixa o olhar. Suas bochechas assumem o tom de vermelho. Ele entra e já tira todas as suas roupas. Se ajoelha e coloca as mãos voltadas com as palmas para cima sob os joelhos. Sua respiração se intensifica quando me aproximo para fechar a coleira ao redor de seu pescoço. Esta era um ritual nosso e cada vez era a mesma emoção como da primeira vez.

Ele com uma voz calma e emocionada me dizia sempre>

– Obrigada Domme Impiedosa. E sempre um prazer servi-la Senhorita.

Passando minhas mãos sobre seus cabelos loiros em um gesto quase carinhoso eu respondia sempre:

– Bom menino!

Eu estudo seu corpo. Caminho ate o armário onde estão meus chicotes, padles e canes. Escolho uma cane de bambu e lentamente passeio com a mesma em seu corpo. Ele treme, mas continua na mesma posição.  Então eu golpeio levemente sua ereção evidente.

– Não se iluda! Isto jamais vai me satisfazer. Contenha seus instintos putinha!

Ele abaixa ainda mais seu olhar pedindo clemência quando sente mais um golpe a cabeça inchada do seu pau.

– Perdão minha Senhora. Eu sei que jamais serei um homem a sua altura. Sou apenas seu capacho, seu corno manso.

Meu nível de excitação crescia profundamente com sua subserviência. E eu era sempre mais inclinada a ser sádica com ele e testar seus limites. Tira-lo de sua zona de conforto era algo tentador.

– Quero você de quatro agora!

Ele obedece ficando em posição de um bom cachorrinho que ele era.

– Sim Senhora!

Eu caminho bem perto dele, a cane deslizando sobre suas costas. O sadismo percorrendo cada veia do meu corpo. Então falo:

– Você conhece sua safeword. E nada me fara parar a menos que você a diga em alto e bom som. Estamos entendidos?

Ele balança a cabeça em sinal de afirmativo. E em seguida ele responde:

– Sim, minha Rainha.

Desta vez não tenho mais nada a dizer. As regras ele conhecia bem! A advertência foi dada e agora começava a parte divertida.

Eu levanto meu braço e dou um golpe certeiro em sua bunda. O vergão logo se faz evidente em sua pele branca. Ele geme, mas não diz nada e isto me faz golpeá-lo com ainda mais forca dizendo:

– Onde esta sua gratidão putinha?

Eu não espero sua resposta e outro golpe com ainda mais forca corta sua pele e agora era evidente que gotinhas de sangue brotariam em breve dos leves cortes deixados pela cane.

– Perdão, minha Rainha. Por favor… Sou grato por cada golpe que minha Deusa aplica em mim.

Dou um último golpe e ordeno:

-Abra bem sua bunda! Do jeito que eu gosto. Rosto no chão!

Ele se abaixa apenas seu peito e rosto no mármore frio da minha sala. Com suas mãos ele abre completamente sua bunda. Deixando exposta o seu cuzinho rosa recém depilado. Isto me fez rir internamente, ele estava ficando cada vez melhor em se preparar para mim.

Ele mais uma vez me agradece por uma ordem. Mas eu não falo nada, caminho propositalmente perto do seu rosto, sabendo que seu olhar seguiria os saltos da minha bota. Eu vou ate onde deixei o strapon. Passo na frente dele fechando o último botão do cinto. Pego o comprimento do pinto de borracha e coloco uma camisinha lubrificada. Me posiciono atrás dele. Sem algum pré-aviso eu arregaço seu buraquinho apertado o fazendo urrar.

Mas eu conhecia aquele urro, era muito mais de prazer do que de dor, porque apenas se acostumava com tudo dentro dele, seus quadris rebolavam descontroladamente e ele virava a minha putinha gulosa.

Neste momento eu decido que brincar a três seria muito mais divertido. Então chamo meu amante.

_ venha Michael! Sei que está observando tudo através da abertura da porta!

Michael entra totalmente nu, com uma ereção magistral. Seu grosso e grande pau reluzia e ele o acaricia da cabeça ate a base. Em seus pês obviamente estavam seus coturnos de motoqueiro, os quais ele fazia questão de usá-los por uma semana antes do nosso encontro. Assim Leo poderia limpá-los com maestria.

Michael com um sorriso nos lábios me diz:

– Você e gostosa para caralho Senhora Impiedosa. Não sou teu submisso, mas faço o que você quiser.

Dou uma risada e respondo:

– Menos o spanking. Este você não aguenta.

Ele sorri e respondo:

– Para isto você tem seu verminho aqui no chão.  _ Se referindo a Leo que eu sodomizava nas estocadas do meu strapon.

Faço um sinal para Michael que se posiciona na frente de Leo, puxando seu rosto. Leo espera meu comando que chega a seguir:

– Chupe-o. Prepare o pau do Michael para mim, engula-o ate engasgar-se, quero bastante lubrificado.

Tendo seu corpo ainda mais castigado pelo meu pinto de borracha, Leo responde:

– Sim Senhora, tudo por você minha Deusa.

Quando ele abocanha a ereção de Michael eu golpeio ainda mais forte e bato em sua bunda. Do espelho atrás de Michael posso ver sua ereção e seu rosto no estremo da dor e do prazer. A imagem desta tríade sadomasoquista faz minha buceta ficar encharcada e a minha perversidade ir a níveis imensuráveis.

Depois de algum tempo o torturando. Eu saio de dentro do seu cuzinho e Michael tira sua ereção colossal da boca de Leo. Sinto em seus olhos claros a frustração e sensação de abandono. Eu o mando se posicionar ao lado do sofá. E ele se ajoelha agradecendo por minha ordem.

Michael me beija de maneira indecente tira meu strapon. Ele se deita no sofá e me posiciono em seu belo rosto, sem tirar os olhos de Leo que assiste tudo, como um cachorrinho implorando atenção.

Michael devora minha buceta, sua língua hábil sempre me fazia ter vários squirting em sua boca. Ele puxa meus quadris dizendo.

– Sente-se por favor, eu não vou aguentar muito.

Eu me sento em seu pau e como uma amazona cavalgo fortemente. Meus seios para fora do corpete, olho no espelho e a cena me deixa ainda mais excitada.

Leo não demora para gozar junto com mais um squirting meu. Ele enche minha buceta mais uma vez com sua porra densa e quente.

Ele me abraça e beija com muito desejo. Mas ele sabia que agora devia se sentar na poltrona e assistir o que eu faria a seguir, pois eu ainda não tinha terminado de me divertir.

Me aproximando de Leo, eu passo uma das minhas pernas sobre seu ombro e nossa altura se encaixa perfeitamente, pois ele de joelho e eu em pé, era a posição justa pra minha buceta ficar na sua boca.

Ele espera meu consentimento pra me tocar e eu pego seus cabelos e forco sua cabeça na minha buceta ordenando:

– Limpe-me! Você serve para isto corninho. Limpar sua Dona.

Ele obedece e lambe de maneira quase devocional minha buceta. Engole cada gota dos fluidos que ali estão, gozos meus e de Michael. Ele engole saboreando como o néctar mais precioso. Ele permanece por ali mesmo com meus puxões em seus cabelos e tapas em seu rosto. Ele continua adorando cada centímetro da minha buceta.

Quando me dou por satisfeita de sua performance eu o empurro dizendo:

– Bom trabalho putinha! Agora lamba meus saltos e depois vá limpar os coturnos do Michael.

Ele obedece, lambendo tudo, limpando tudo. Obediente, sem questionar. Adoração em seus olhos.

Quando eu aponto para ele ir de quatro ate a poltrona onde se encontra Michael, eu caminho rebolando em sua frente, dando a visão de minhas botas e minha bunda nua. Eu lentamente me encaixo no colo de Michael que já está excitado, quase no ponto de uma outra ereção. Então eu rebolo depravadamente sobre sua ereção, Michael abocanha meus seios, e eu gemo. Michael puxa meu cabelo, a esta altura Leo já estava lambendo suas botas, enquanto ele estava prestes a me foder mais uma vez.

A ereção de Michael cresce sob mim, e ele tenta entrar de uma vez, mas não consegue estou muito excitada e apertada. Ele então toca meu clitóris e lentamente se adentra. Gememos um na boca do outro. Subo e desço rebolando em seu membro. Adorava ter ele me beijando e chupando meus peitos. Mas a posição não me deixava ver a cara de humilhação de Leo. Então faço Michael entender que preciso me levantar. Ele sai de mim com dificuldade. Eu me viro de costas para Michael e encaro Leo embaixo de suas pernas, lambendo cada centímetro dos coturnos. Ele me olha submisso, devoto, mas a humilhação e o que mais me excita em seu olhar. Ver sua Domme com outro era para ele um ato de amor infinito a sua Dona, mas obviamente a humilhação fazia parte de tudo isto.

Enquanto sentia as estocadas do meu amante, suas mãos nos meus seios e a outra em meu clitóris eu observava Leo dando a ele um sorriso maléfico.

Novamente nosso gozo não demora. E mais uma vez eu ordeno Leo de limpar, mas desta vez com Michael ainda dentro de mim. Ele obedece. Lambendo nossos corpos unidos. Depois a minha buceta. E depois o pau do Michael. Que em seguida segue para o banho de hospedes. Ele sabia que nosso encontro tinha acabado. Ele se despede com um beijo silencioso em minha boca e segue, para o seu ritual de partida.

Eu ordeno a Leo para seguir para o meu quarto logo após fazer seu gozo sair com a máquina de ordenha e massagem na próstata, eu amava praticar milking.

“A Vênus das peles

Botas de couro brilhantes, brilhantes, brilhantes

No escuro, a ninfeta do chicote

Aparece a caráter, teu escravo, não o abandone

Castigue-o, minha senhora, para que seu coração seja curado

Pecados à flor da pele, desejos sob a luz do poste

O figurino que ela vai usar

Peles raras de animais, adornos imperiais

Servo Severino espera por você

Estou cansado, estou exausto

Eu poderia dormir por mil anos

Mil sonhos que me fariam despertar

Uma paleta feita de lágrimas

Beije a bota de couro brilhante, brilhante

Brilhante, o couro no escuro

Falem os chicotes, a cinta que espera por você

Castigue-o, minha senhora, para que seu coração seja curado

Severino, Severino, seja suave ao falar

Severino, de joelhos no chão

Experimente o chicote de um amor que não tem nada de suave

Experimente o chicote, e agora sangre por mim

Estou cansado, estou exausto

Eu poderia dormir por mil anos

Mil sonhos que me fariam despertar

Uma paleta feita de lágrimas

Botas de couro brilhantes, brilhantes brilhantes

No escuro, a ninfeta do chicote

Severino, teu escravo, aparece a caráter, por favor não o abandone

Castigue-o, minha senhora, para que seu coração seja curado”

Eu agora não precisava ordenar mais nada. Ele sabia exatamente o que fazer. Deito-me ouvindo Vênus in furs e logo que tudo está pronto escuto ele voltando e em seguida sua voz calma:

– Seu banho está pronto, minha Rainha. Seria uma honra lavá-la.

Eu não respondo, pego a coleira e puxo ele ate meu banheiro, entro na banheira e ordeno que ele me lave.

Enquanto eu satisfeita relaxo na água quente e perfumada. Quando termino meu banho, ele de cabeça baixa segue enxugando meu corpo com uma toalha macia.

Eu sigo ate o quarto puxando a coleira. Totalmente nua eu me deito em meus lençóis de seda. Puxando a coleira de Leo eu ordeno que ele se deite no carpete ao lado da minha cama enquanto lambe minhas mãos até eu pegar no sono e adormecer satisfeita.

Domme Impiedosa

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