Diable Capitulo 1

Os Fones do meu ouvido me fazem querer cantar. Sorrio com pensamentos pecaminosos.

Ajustei meu banco na posição vertical. Da janela já era possível ver as luzes da cidade. Minutos depois estávamos em solo.

Esperei os primeiros passageiros descerem. Peguei minha mala de mão  e segui para o desembarque. Um arrepio me percorreu todo o corpo quando na saída me veio o pensamento que ele poderia estar nem ali me observando. E a qualquer momento me arrastaria para algum lugar possuindo minha boca de maneira indecente como ele sempre fazia e eu amava.

Nossos encontros eram sempre movidos de muita luxúria, muita ousadia e muito sexo.

Eu atualmente morava longe por causa do trabalho mas nossos encontros continuavam duas vezes ao mês no mínimo. Sem cobranças, sem pressa. A espera aumentava nossa libido a nível insano e isto era atear gasolina no fogo. Ele tinha condições que o permitia vir até mim quando bem entendia e isto nos unia mais do que se estivéssemos em uma folia relação habitual. Nos ligava de uma maneira que somente nos dois compreendíamos.

Apertei meus passos. Segui em direção aos táxis. Logo um senhor se aproximou pegou minha mala acomodando-a em seu carro. Eu entrei e assim que ele se posicionou em seu banco dei o endereço do hotel em que me hospedaria. Ele seguiu comentando sobre o tempo e o trânsito e eu respondia vagamente sem ser mal-educada.

Mas a excitação da ideia que Vincenzo pudesse neste momento estar seguindo o carro fazia minha calcinha se encharcar e eu apertar involuntariamente minhas coxas. E o calor em minhas bochechas despertar meus mamilos sob a renda preta da lingerie.

Aquele diabo me fazia sentir uma vadia sedenta por sexo e eu amava muito tudo isto. Ele e todo na medida certa. Musculoso mas sem ser um monte de músculo, loiro, olhos azuis mas quando estava fixado em mim enquanto ele me possuía eu poderia jurar que eram chamas ardentes do inferno. E eu só pensava em me queimar.

Meu celular me desperta dos pensamentos indecentes abaixo meu olhar e lá está ele.

“ Olá pequena diaba. Escapar antes de eu te pegar só me deu mais vontade de esquentar sua bunda. Despertou minha fúria de te possuir e eu não vou ser nada gentil. Estou quase cancelando nossa ida na festa e me trancar no quarto do seu hotel com você e te foder o final de semana inteiro.”

Se minha calcinha estava molhada agora eu podia ter molhado minha calça e o banco do carro de tanto tesão. Ele realmente é um demônio sedento e eu quero salvá-lo. Mas provocar ele ir até o penhasco da perdição e empurrá-lo era demasiadamente tentador.

– Olá  querido eu também estou bem. Sim meu voo teve algumas turbulências mas estou ótima. Quanto a festa não podemos cancelar. Será divertida uma festa de máscara. O único problema e nos confundimos e pegarmos as pessoas erradas ou não…

Apertei enviar e fiquei esperando a mensagem dele que nunca chegou. Ele deve estar dirigindo. O táxi estacionou. Paguei e peguei minha mala o mais rápido que pude. Segui a recepção e a recepcionista muito simpática me disse:

– Boa noite. A senhorita tem reserva?

Sorrindo mas sem enrolação respondo:

– Boa noite. Sim tenho. Sabrina Morgado.

Ela confere no computador e me passa a chave da suíte 209. Sorrio e agradeço seguindo para o elevador.

Meu coração saltava no peito e eu só penso em sentir ele entrando em mim.

Apressei meus passos para o quarto. Antes que eu pudesse fechar a porta uma mão cobriu minha boca e me empurrou para dentro fechando a porta em seguida. Antes que eu pudesse reagir ali estava ele. Invadindo minha língua. Me inundando com o sabor do seu uísque preferido. Suas mãos desesperadas tirando cada peça do meu corpo.

Ele se afastou quando restou apenas minhas meias 7/8   e meus saltos. Ele soltou meu cabelo que caiu pesando em minhas costas.

Ele estava lindo de terno escuro. Camisa branca, sem gravata. Seu topete desfeito pela minhas mãos. Seu olhar selvagem e seu sorriso indecoroso.

– minha doce Sabrina. Me empurrando sempre para a porra do estremo e eu quero empurrar dentro de você. Amo seus cabelos negros como a noite , sua pele dourada beijada pelo sol. Amo sua buceta molhada, macia envolta do meu pau me apertando…

Eu abro minha boca para provocá-lo mas ele da passos largos e se aproxima invadindo minha boca com sua língua. Suas mãos pelo meu corpo, apertando meu pescoço e a outra contornando a curva do meu bumbum até alcançar minha buceta. Sentindo meu gemido em sua boca ele me abri e me penetra com seus dedos encontrando a parte mais sensível dentro de mim. Aquele monte de carne trêmulo sob seus dedos que me conhecem tão bem. Suas mãos se molham e ele me aperta ainda mais o pescoço. Se afastando do beijo deixando minha boca inchada ele me encara nos olhos. E eu sem nenhuma dignidade perante o demônio sedutor imploro:

– me fode … por favor….

Ele faz um movimento como se fosse retirar os dedos de mim. Mas quando estou soltando um lamento de frustração ele afunda ainda mais seus dedos na minha buceta me castigando, suas mãos no meu pescoço controlando o AR que adentra em meus pulmões. Ele afasta minhas pernas ainda mais e se aprofunda sem piedade, eu tremo e explodo mais uma vez. Mas agora era intenso, contínuo e poderoso. Ele se aproxima ainda mais me fazendo sentir seu corpo colado no meu e sua ereção bela evidente pulsando contra mim.

Ele invade minha boca em um beijo lento e possessivo e a única coisa que me vem na cabeça e a música Kiss me in slowmotion da Angie.

 “…Se você fechar os olhos vera o sorriso do Diabo”

Quando ele se afasta sinto todo meu corpo tremer.  Em seu rosto estampado a satisfação de me deixar sem folego me levando à beira do abismo implorando que ele empurrasse. Ele sempre me levava ao extremo. Mas eu não o desapontava pois sempre fui capaz de fazê-lo provar do seu próprio veneno. Olhamos um para o outro sorrindo, não precisa muitas palavras entre nós, a nossa conexão sempre foi um elo incompreensível para os demais. Para nós sempre foi algo selvagem, intenso, mas que fluiu naturalmente desde nossa primeira transa.

Continua…

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