Diable capitulo 11

O fim de semana com Vincenzo foi de descobertas, incrível como morar sob o mesmo teto traz novas visões sobre o outro. Obviamente foram apenas alguns dias e já tínhamos viajado no passado por até quinze dias consecutivos juntos. Mas agora era dentro da minha casa, com nosso sentimento declarado, com Vincenzo apaixonado tanto quanto eu. E com nosso bebê em meu ventre.

O sexo nestes dias foi tranquilo, ainda é um tabu para  Vincenzo se deixar levar comigo, no estado que estou…grávida. Mas, o que mais me preocupava neste momento era o trabalho. Eu teria uma semana antes de contarmos tudo para todos na festa que aconteceria no sábado.

Na segunda estávamos prontos para sair para o trabalho e começou nosso primeiro impasse.

_ Sabrina, de jeito algum vou deixar você dirigir. Sendo que eu estou indo para o mesmo lugar que você.

_ Vincenzo, você prometeu que até sábado tudo ficaria como está entre nós no âmbito do trabalho. Eu não acho saudável já começarmos chegando juntos.

_ Você está sendo exagerada. O que tem de mais? E você está passando mal, nem deveria ir para o trabalho.

_ Eu não estou sendo exagerada. E aliás eu já estou ótima…

Eu acredito que nosso bebê já tenha um preferido, pois quando ainda estava falando o enjoo veio forte e tive que voltar para o banheiro pela milésima vez nesta manhã.

Vincenzo como sempre se apressa a segurar meus cabelos e assistir minha degradação. Por mais que eu peça para ficar sozinha, ele não se move.

Depois de me limpar, e fazer todo o ritual pós enjoo, eu refaço minha maquiagem com o reflexo de um Vincenzo preocupado no espelho. Ele não tem como estar mais bonito, sua camisa azul clara, suas calças escuras adornando aquelas coxas perfeitas. Eu apesar de tentar esconder minha aparência pálida atrás de algumas camadas de base, ainda estava com uma péssima aparência.

_ Você deveria ficar em casa. Eu tenho uma reunião importante, mas posso voltar em algumas horas.

_ Escuta aqui Vincenzo, eu te deixei bem claro que vou trabalhar, que não vou ficar no privilégio por ser sua…

_ mulher que amo, mãe do meu bebê. A qual eu me preocupo e estou falando também como chefe se isto te faz acordar. Ter você passando mal e trabalhando o dia todo, me fará passar como um tirano para os outros funcionários, principalmente para as mulheres que ali trabalham._ Seu olhar é sério e sua voz irritada.

_ Boa tentativa. As mulheres ali não sabem que estou grávida, bom não todas, visto que Aline é nossa cúmplice. E além do mais se você se preocupa tanto comigo e com este bebê, não deveria deixar sua vida de lado, não te queremos frustrado e com problemas na empresa por nossa causa.

Ele se aproxima e me abraça por trás, colocando suas mãos em minha barriga acariciando lentamente.

_ Vocês jamais vão me atrapalhar. Eu sou bastante versátil e sei resolver os problemas da empresa sem ter que estar fechado naquela sala. Posso perfeitamente trabalhar de casa se assim eu desejar. Tirando um compromisso ou outro que obviamente tenho que comparecer, o resto posso fazer e resolver a quilômetros de distância.

Eu expiro profundamente e mesmo sentindo seu doce toque me alisando a barriga e seus beijos no meu pescoço tento raciocinar.

_ Está bem, neste ponto já estamos quase atrasados e posso ir com você. Isto não muda o fato que posso vomitar no seu carro e você chegar atrasado para sua reunião e pior, todo sujo.

Ele levanta a cabeça assustado, mas com uma expressão divertida.

_ Bom, podemos levar alguns sacos de papel ou sacola caso você precise mesmo vomitar. E fazer você concordar sem sexo é uma novidade para mim.

_ Não sou tão pervertida como você pensa. Vamos._ respondo fingindo indignação e ele sorri.

O caminho para o trabalho foi tranquilo e eu sem algum enjoo. Quando chegamos no estacionamento interno do prédio eu dou um beijo rápido em sua boca antes de descer. 

Sigo na sua frente para pegar as escadas para o escritório. Ele me alcança e me puxa para ele.

_ Está com medo de eu te agarrar no elevador? Sou tão irresistível?

_ Você é um grande convencido. Eu só quero ir pelas  escadas porque faz bem eu praticar algum exercício visto que ficarei um tempo sentada. Tudo pelo bebê…

Ele sorri, seus olhos possuem um brilho diferente. Ele segura minha mão e começa a subir as escadas comigo.

_ Vincenzo o quê?

_ Se você precisa de preparo físico eu também. Vou com você!

Ele continua e eu sigo ele. Ele realmente me surpreende.

_ Você lembra que você está na cobertura? Vai chegar suado lá em cima, não que sua visão suada desagradará a mulherada que possui fetiches com você.

Ele se gira e me encara com a expressão divertida.

_ Elas tem fetiche comigo? Tipo como aqueles que tenho com você na minha mesa?

_ Céus Vincenzo! Você é um safado. Mas, sim muitas delas te acham um pecado em pessoa, mal sabem elas que você é mais que o pecado, você é o diabo em pessoa.

Ele para e me encosta na parede pressionando seu corpo no meu. Ele alisa minha coxa e sobe lentamente apertando meu seio. Sua ereção pressionada em mim me fazendo ofegar muito mais do que os degraus que tinha subido.

_ Pare! Alguém pode nos ver…

_ Minha Doce Sabrina, eu poderia te convencer a pecar bem aqui e agora. Mas o meu lado diabólico vai ter que esperar…

Ele se afasta como se não tivesse feito nada e continua subindo as escadas segurando minhas mãos. Ao chegar no meu andar ele abre a porta para mim e quando passo a sua frente ele me acompanha. Eu olho para trás e ele ostenta um sorriso travesso nos lábios.

_ Eu não pretendo despertar a luxúria nas outras com um corpo suado. Prefiro deixar esta visão do meu corpo suado reservado para você. _ Ele sussurra ao meu ouvido quando passa por mim. 

Quando chegamos no corredor de entrada ele vira em direção ao elevador e pisca discretamente para mim.

Eu entro no corredor principal, ainda não tem ninguém no setor, eu vou até minha mesa, ligo o laptop e encontro os documentos que eu tinha que terminar para que o Sandro desse a Vincenzo.

 Alguns minutos depois escuto outros passos se aproximarem. Uma Aline sorridente se senta perto de mim.

_ Bom dia. Tudo bem com vocês?

_ Sim. E muito obrigada pelo que você fez, foi importante para nós._ respondo sorrindo

_ Nossa Sabrina, tenho que te dizer, ele é bem apaixonado em você e será um grande pai, acredite no que te digo. Quando ele me ligou estava todo nervoso, e quando ele me disse que tinha escolhido algumas coisas em uma loja de presentes e precisava da minha ajuda para que eu pegasse, eu fiquei emocionada. Eu não escolhi nada, ele fez tudo através do  site da loja, achei super fofo e atencioso. Eu não sabia que o relacionamento de vocês era assim tão lindo.

_ Obrigada. Então, não éramos assim. Mas depois que nos declaramos as coisas ficaram mais românticas, mais intensas e a descoberta do bebê tudo fez tudo se  multiplicar.

_ Eu imagino que estão descobrindo tudo juntos e isto é maravilhoso. Você teve outros episódios de enjoos?

_ Sim. Nesta manhã veio com força total, do trajeto de casa até aqui não aconteceu e agora me sinto bem.

_ Se você passar mal e precisar ir descansar vá. Não fica pensando no trabalho, você precisa de muito descanso e energia. Principalmente neste início e se precisar de algo me chame. Você sabe que não vai poder esconder por muito, não é mesmo? Daqui a pouco a sua barriga será bem visível.

_ Obrigada. Sim, eu sei que não dará para esconder, eu vou avisar o Recursos Humanos nos próximos dias. E no sábado, iremos assumir a relação. Apesar de eu sentir que isto será um inferno.

_ Como eu te disse, eu te apoio. E vocês já tinham uma história de anos juntos e mesmo se não tivessem, isto não deve mudar nada aqui dentro. Eu sei o quanto você é profissional e a fama dele como diretor executivo é bem respeitada. Você não devia temer nada.

_ Sim, mas de qualquer maneira não pretendo continuar trabalhando para ele. Mas agora grávida, ficará difícil outra empresa me contratar.

_ Você vai se acostumar com a ideia e vai aprender a ignorar. As pessoas vão sempre falar algo de nossas vidas.

_ Eu sei, você tem razão. Eu apenas quero que funcione sem que isto nos prejudique de alguma forma.

Aline aperta minha mão e sorri cúmplice. Logo Sandro chega e mudamos de assunto automaticamente. Aline se volta para sua sala. Entrego a Sandro todos os documentos, já imprimidos e com as devidas modificações para que ele levasse na sala de Vincenzo. 

_ Obrigada Sabrina. Eu vou passar tudo para a Julia levar para o Senhor Vincenzo.

_ A Julia??

Ele parece surpreso com a minha reação, até eu mesma estava surpreendida.

_ Algum problema Sabrina?

_ Não, nada. Só achei que seria você a levar visto que o chefe do departamento.

_ A Julia é articulada e o conhece fora da empresa, saberá apresentar melhor tudo para ele.

_ Não tenho dúvidas disto.

_Sabrina, você está melhor?

_ Um pouco, ainda estou me sentindo mal, mas nada para se preocupar.

Sandro me olha desconfiado. Depois ele dispara.

_ Então, a respeito disto, peço que da próxima vez que você precisar de ser liberada e não voltar ao trabalho, eu seja avisado em primeiro lugar. Você não precisa ir ao Diretor executivo para informar que não pode trabalhar. Você estava liberada para ir ao médico e obviamente, se não se sentia bem não deveria trabalhar, o que quero que entenda é que você não deve pular a hierarquia. Eu sou seu chefe direto.

_ Sim claro.

Ele sorri e sai da minha frente com as pastas em suas mãos. Eu fico ali pensando o quanto isto será complicado. Vincenzo é que ligou avisando que eu não iria trabalhar no dia da consulta. Eu devia ter avisado, estava tão abalada que deixei ele cuidar de tudo.

Eu me sento na minha mesa e me concentro no meu trabalho, até ver Julia com uma micro saia e um decote escandaloso requebrar seu quadril, se equilibrando em saltos vertiginosos indo para o elevador com as pastas que preparei nas mãos.

Um sentimento de raiva me invadiu e eu queria puxar ela pelos cabelos, não somente por ciúmes que na minha cabeça já era evidente, mas pelo fato que ela tinha convencido o Sandro a deixar ela assumir o controle como ela fazia com o ex diretor da empresa. Ela é uma alpinista social, cheia de ambição e com caráter duvidoso.

Eu volto minha atenção para o trabalho e me concentro de verdade até escutar a Carla perguntar onde estava Julia. Eu olhei no relógio e fazia quase uma hora que ela tinha ido para a reunião com Vincenzo. A ideia dela se esfregando nele, trancados em uma sala por uma hora, não me agradava em nada. Eu sinto meu estomago revirar. Aperto a caneta nas minhas mãos até escutar o barulho sonoro do elevador, e ver Julia saindo do mesmo ajustando a saia e o decote sem algum pudor, ela está descabelada e seu batom borrado. Ela sorri para Sandro e entra na sala dele.

Eu fico tremula. Começo a contar para distrair, tento me concentrar no trabalho. Mas é mais forte do que eu. Eu me levanto pego uma pasta em mãos e sem me importar com nada entro no elevador ainda sentido o perfume enjoativo de Julia. Aperto para a cobertura, assim que as portas se abrem, a secretária de Vincenzo sorri para mim educadamente.

_ Olá Sabrina. Posso te ajudar?

_ O Senhor Vincenzo está?

_ Na verdade ele está, mas…

Eu ignoro minha ética profissional bato rapidamente e entro de uma vez. Vincenzo está terminando de vestir sua camisa. Ele fica pálido quando me vê.

_Nem tente explicar Vincenzo. _falo irritada e me viro para sair.

_ Sabrina espere, não é nada …

Eu nem tento escutar, meu coração está acelerado e estou morrendo de raiva. Entro no elevador e aperto insistentemente o meu andar. Mas antes que a porta se feche ele a segura colocando o pé no sensor. Sua camisa está aberta, ele está ofegante.

_ Ei , você não pode fazer isto Sabrina. Você veio até aqui  e vai me escutar antes de tirar conclusões precipitadas!

Eu mordo o interno dos meus lábios com raiva do que meus olhos viram. Obviamente eu sabia que eu não podia julgar apenas pelo que vi. Mas eu estava tremendo, estava nervosa e nem eu mesma entendia. Ele me puxa delicadamente para fora do elevador, sua secretaria assiste a cena sem entender nada. Eu percebo a burrada que fiz e começo a chorar. Ele automaticamente me abraça me fazendo apoiar a cabeça no seu peito nu. Ele me beija os cabelos e logo seus lábios estão no meu. Eu já tinha fodido com tudo, eu sabia disto, agora sim todos teriam uma ideia errada, mas eu não me importava mais em ter que enfrentar.

_ Meu amor, eu imagino que você tenha visto algo para te deixar assim e eu tenho uma ideia do que seja. Mas não é nada disto. Vamos para a minha sala, eu vou te explicar.

Ele me leva com ele, eu abaixo a cabeça quando vejo o olhar surpreso e confuso da sua secretária.

_ Por favor, eu não estarei disponível por um bom tempo. Não quero ser incomodado por nada. E peço que seja discreta._ ele ordena.

Ela apenas balança a cabeça em afirmativo. E Vincenzo fecha a porta atras de nós. Ele apesar de calmo está sério e parece bem chateado.

_ Sente-se Sabrina!_ Ele diz pegando uma garrafa de água e colocando na minha frente.

Ele continua a se vestir enquanto bebo a água. Ele se senta a minha frente na mesa, sua presença é intimidadora.

_ Eu estou realmente muito decepcionado. Entendo que você viu uma coisa e logo você tirou conclusões errôneas. Mas daí a você desconfiar de mim e querer fugir principalmente no seu estado. Você poderia ter se machucado correndo, eu jamais me perdoaria. E você precisa me ouvir antes de …

Ele faz uma pausa, passa a mão nos cabelos e respira profundamente.

_ Sabrina, a Julia veio até minha sala para trazer os documentos que você preparou, eu esperava o Sandro, que será repreendido por mim em breve por esta infeliz decisão. Eu comecei a analisar os documentos e a recusar qualquer flerte da sua parte. Ela tentou me beijar enquanto eu estava lendo os documentos, sua maquiagem sujou minha camisa, por isto tive que trocar. Na hora, eu me afastei e a adverti que se ela fizer isto novamente eu vou mandar ela embora sem alguma piedade, ela está proibida de entrar na minha sala. Eu irritado falei para ela me respeitar e te respeitar. Ela entendeu que estamos juntos a partir da minha declaração…

Eu tremo e me sinto enjoada com tudo.

_ Ela ficou uma hora aqui com você…

_ Sério Sabrina? Ela saiu daqui pouco antes que você chegou, e fazia no máximo 20 minutos que ela ficou aqui. Vou te provar…

Ele levanta o telefone da mesa e em viva voz chama a secretária dele pedindo para ela trazer sua agenda de compromissos.

_ Vincenzo…_eu tento argumentar. 

Ele faz um sinal e eu me calo. Sua secretária entra toda sem jeito com a agenda em mãos, sem saber o que fazer.

_ Quero que você coloque a agenda na frente da Sabrina.

_ Não precisa, por favor Vincenzo._imploro mais uma vez.

Ele me ignora e faz sinal para que ela o faça. Ela obviamente obedece, eu não olho a agenda. Eu o encaro magoada, irritada, mas acima de tudo envergonhada. Ele se gira para a pobre moça.

_ Quero que me responda. Quando a Julia chegou na minha sala?

Ela responde prontamente.

_ Há uns 20 minutos atrás. Eu não queria deixar ela entrar, eu disse que a reunião era com o Senhor Sandro. Mas ela ligou para o Sandro na minha frente dizendo que era ela que apresentaria no lugar dele, que o Senhor já sabia.

_ Exatamente, eu estava com pressa pois eu teria uma reunião daqui uma hora a qual obviamente, você pode cancelar da minha agenda se ainda não o fez, tenho situações pendentes com a Senhorita Sabrina.

_ Sim, Senhor.

_ Obrigada, chame as pessoas que eu me reuniria, use a agenda virtual, deixe esta aqui. E novamente não quero ser incomodado até segunda ordem.

Ela sorri sem graça e concorda. Ela fecha a porta e ele me encara. O Vincenzo cheio de amor está morto enterrado pelo jeito, penso comigo.

_ Não tinha necessidade disto tudo Vincenzo, eu errei… eu expus nós dois e era o que eu mais temia…

_ Eu obviamente gostaria de não fazer uma cena na frente dos meus funcionários, mas na verdade isto não me preocupa. O que me preocupa aqui é o fato de você duvidar de mim. Então te peço, além de tudo o que minha secretaria já falou, peço que olhe a agenda.

Eu cruzo os braços em cima dos meus seios e o encaro furiosa.

_ Me desculpe, mas você realmente é um idiota.

Ele caminha lentamente em volta da mesa. Quando chega ao meu lado, ele se aproxima e alisa meu cabelo, ele pressiona levemente seus dedos no meu pescoço. E ele sussurra.

_ Talvez eu seja um idiota, mas as suas desculpas não serão o bastante neste caso.

_ O que vai fazer? Bater na minha bunda?_ irritada eu provoco-o.

_ Bem que você gostaria, mas NÃO. _ Ele responde rapidamente e mantem um sorriso no canto dos lábios.

Ele se inclina atrás de mim, colocando suas mãos a minha frente enquanto ele alisa a agenda.

_ Eu devia sim te castigar por pensar que eu tocaria outra, sendo que já faz quase dois anos que não consigo tocar outra mulher. Que penso em você cada maldito segundo. Eu devia ficar irritado, eu devia brigar com você._ Seu sussurro quente no meu ouvido me faz me movimentar apertando as coxas.

Ele parece sentir o cheiro da minha excitação, ele se aproxima ainda mais e mordisca minha orelha. Eu abaixo minha cabeça, eu olho a agenda e meu coração aperta. O horário realmente batia com o que a secretária falou, me senti idiota e eu realmente agi de impulso.

_ Desculpe eu fui impulsiva, eu não devia ter te constrangido, me constrangido…

Ele me faz levantar e me empurra contra a mesa, ele se abaixa e cola sua testa com a minha.

_ Eu pensei que seria eu a perder o controle, mas você me surpreendeu diabinha. E eu ainda estou muito puto. A minha vontade …_Ele aperta levemente meu quadril com uma de suas mãos, a outra possessivamente vai para o meu queixo enquanto me beija.

Ele me solta, seus olhos são pura chama de desejos, de fúria talvez. Ele desce sua mão entre minhas pernas e quando eu abro-as permitindo seu toque, ele sorri diabolicamente. Ele se afasta, eu sinto a necessidade do seu toque, meu lábio treme ao ver ele tirar o cinto de sua calça, ele o dobra e faz um estalo quando as duas tiras se encontram. Eu tremo de excitação, ele se aproxima encostando seu corpo no meu. Sinto o volume de suas calças enquanto ele sussurra.

_ Bem que você queria que eu marcasse sua bunda… não é mesmo?

Seu cheiro sempre despertou a súcubos em mim, e desta vez não era diferente.

_ Sim, por favor…

Ele respira forte em meu ouvido, e mordisca minha orelha. Ele tira a minha blusa deixando meus seios expostos. Ele se abaixa e os lambe com lentidão me fazendo gemer baixinho.

_ Ah Sabrina, farei melhor que isto.

Ele rapidamente me gira e me dobra sobre a mesa, meus seios tocando a superfície fria, minha saia estava quase na metade da minha bunda quando ele abriu o zíper lateral e a deixou cair no chão, depois se abaixando, delicadamente deslizou minha calcinha para baixo. Seus dedos percorreram lentamente minha panturrilha até chegar na minha buceta. Uma de suas mãos, me acariciou o clitóris de forma rápida me levando quase lá, quando eu estava louca rebolando em sua mão e mordendo os lábios ele interrompeu o contato, me fazendo gemer de frustração e olhar para ele, que novamente pegou seu cinto. Ele o pressiona na minha bunda e eu espero o golpe, mas ele alisa, morde, lambe minha bunda, depois se inclina sobre mim, passando o cinto para prender meus pulsos. Quando termina ele sussurra.

_ Agora sim, vou começar a me divertir… sem pressa alguma.

_ Vincenzo, por favor…

_ Shhh! Eu ainda nem comecei para você implorar. E te aviso que eu estou pouco me importando de te fazer gritar meu nome para que todo o prédio escute que te foderei. Sim, você escutou bem, não vou fazer amor, vou te foder como você sempre adorou.

Sua voz era sensual e rouca, me deixando sentir todo o desejo que seu corpo estava sentindo. A antecipação era uma coisa que me enlouquecia e ele sabia como acender isto em mim.

_ Acho que está faltando algo minha Doce Sabrina. Fique exatamente ai, não se mova.

Ele se afasta por um pouco e pega do seu armário uma caixa com uma de suas gravatas. Ele sorri e se aproxima, o tecido sedoso desliza sobre meus olhos, ele me venda. E agora os meus sentidos estão amplificados ele sabia exatamente o que estava fazendo, me tirando da zona de conforto, me fazendo confiar no seu toque.

Sinto sua mão alisando meu corpo, logo sua ereção ainda vestida está tocando minha bunda, ele se inclina sobre mim e beija meu pescoço e desce para os meus seios, ele belisca e massageia cada um dos meus mamilos, eu tento me mover, mas ele me pressiona ainda mais e faz tudo com muita calma. Eu tinha que me acalmar e ficar quieta ou ele tornaria tudo muito mais lento. Já tínhamos feito isto e eu o conhecia bem. Eu fico imóvel o máximo que posso.

_ Você está muito silenciosa, acredito que eu deva te fazer falar um pouco, gemer meu nome talvez…

Ele se fasta por um momento e eu fico na expectativa do seu toque, minha respiração é ofegante. Ele pode estar apenas parado se tocando e me observando. Ele me tira dos meus pensamentos quando seus dedos me abrem e sua língua dança em meu clitóris, seus dedos brincam me penetrando, com a outra mão ele desliza em meu clitóris molhando-os e depois ele os usa para me penetrar   atrás, ele estava me preenchendo por todas as partes e eu só sabia gemer. Eu estava tremula, pingando em seus dedos.

_ Vincenzo, por favor, por favor…

_ Eu amo quando você implora para eu te aliviar.

Ele tira seus dedos dentro de mim, se inclina sobre meu corpo, até eu sentir o meu gosto em seus dedos, que eu chupo sem algum pudor o fazendo gemer.

_ Você é uma diaba quando faz isto, eu fico louco. E agora quem está perdendo aqui sou eu, me arrastando para o seu fogo Sabrina, minha deliciosa e doce Sabrina_ Ele sussurra no meu ouvido e sua ereção me penetra lentamente, estamos quentes, molhados e o seu vai e vem começa. Eu aperto cada centímetro dele dentro de mim, suas mãos estão no meu cabelo, ele retira a venda dos meus olhos. Ele golpeia violentamente o ângulo perfeito dentro de mim, o tremor se espalha pelo meu corpo e eu clamo por mais e mais. E ele sem piedade empurra mais profundamente, ele se retira rapidamente de dentro de mim e goza nas minhas costas. Eu olho para trás por cima do meu ombro, ele está delicioso com o cabelo bagunçado, seu rosto um pouco avermelhado e ele está gozando abundantemente sobre meu cóccix.

_ Hoje vou te marcar com a minha porra… por que você é minha. ” V- I -N -C -E -N -Z -O”_ Ele escreve com o delicioso líquido ainda quente sobre minha pele, as letras do seu nome. Seu olhar é lascivo e potente, e eu já estou quase pedindo para ele me foder de novo.

_ Eu te Amo Vincenzo.

Ele abre seu sorriso perfeito, ele está sem camisa, sua ereção para fora da calça e eu totalmente nua sobre sua mesa, de bunda para cima com seu nome escrito com seu próprio gozo em minha pele. Ele se abaixa na lateral da mesa, puxa meus cabelos e beija minha boca.

_ Eu te amo Sabrina, NUNCA duvide disto.

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