Quase quatro malditos meses tinham se passado, nenhuma notícia sobre onde Leona está. Consegui falar com o pai dela algumas vezes e ele pedindo mil desculpas, me garantiu que ela estava bem, mas não queria que eu soubesse onde ela está. A sua revelação me deixou extremamente abalado, mas eu a entendia. Por Deus, eu a entendia perfeitamente.
Durante estes meses, minha vida de fingir um casal com Dania está fora de controle, eu a odeio com todas as minhas forças e ela quer se livrar de mim. E eu o faria imediatamente, eu precisava terminar com isto. Eu respiro fundo.
A brisa quente do verão deixa a Grécia ainda mais bonita. Eu chamo o garçom pedindo mais um Metaxa, um dos homens na minha frente, me abre um largo sorriso.
_Será um prazer negociar com você, Lucca.
_ O prazer é meu, senhor Boris.
Eu pego um cigarro e o coloco na boca, eu me afasto e me encosto no muro do terraço admirando a rua. Enquanto estou observando a rua e os passantes, de repente eu penso ter visto alguém muito parecido com Leona. Meu impulso é descer as escadas e ir atrás da mulher, eu precisava ter certeza de que não era mais uma das minhas alucinações, eu via Leona em todos os lugares. Mas eu não podia perder a chance de saber se era realmente ela. Eu só confiava em falar com meus homens pessoalmente. Então fora de cogitação mensagem. Eu observo discretamente. Até que ela se vira enquanto admira uma vitrine e tenho certeza que é Leona, e ela está… Ela está grávida! Estou tentando absorver o que vi, quando vejo Alef, um dos melhores homens do seu pai, um ex soldado do exército. Ele alisa a cintura dela com intimidade e a faz caminhar para o outro lado da estrada. Ele está acompanhando-a. Respiro fundo e aperto meus dedos nas palmas das mãos. Eu preciso ir atrás dela, mas tenho que agir com calma.
_ Lucca, vamos beber para comemorar? _ a voz irritante de Boris me chama atenção.
_ Claro! _ Dou um último trago no cigarro não deixando transparecer o caos que estou por dentro.
Eu volto a suportar aqueles desgraçados na minha frente. Agora mais do que nunca eu tenho que encontrá-la, ela é a mulher que amo desesperadamente, e ela … terá um filho meu…
Assim que consigo sair do restaurante, encontro com Pietro me esperando fora. Conto toda a situação para ele, e logo meus homens estão virando a Grécia de cabeça para baixo para encontrá-la. Seria questão de horas. Eu sinto todo o meu sangue ferver. Aquele canalha do Alef a olhava com desejo, o modo como ele tocou em sua cintura a levando para outra parte da rua, não deixou dúvidas em minha cabeça. Ao meu pessoal eu dei ordens precisas do que eles deveriam fazer se os encontrassem.
Eu sou um amontoado de ódio, frustração durante todos estes meses, vivi um inferno tão grande que se eu morresse eu me sentiria em completa paz. Não saber onde ela estava e saber que ela não me queria por perto sem ao menos me escutar, me deixava desesperado. Ela era minha força, mas também minha perdição.
Pietro vem ao meu encontro ao bar, onde estou esperando por notícias, viro de uma vez o copo de uísque, e puxo outro cigarro, ele se aproxima e se senta na minha frente, seu olhar é cauteloso.
_ Chefe, tenho todas as informações e o endereço onde vivem. Ela está grávida de quase cinco meses. Eles se casaram, ao menos usam documentos falsos onde são marido e mulher…
_ Claro, marido! Aquele bastardo sempre esteve de olho nela, mesmo em um disfarce de proteção ele tentaria ficar com ela. Ele nem disfarçava isto quando a elogiava para o pai dela na minha frente. Quando ele dizia o quanto ela era especial, eu já tinha contado ao pai dela sobre minha paixão por sua filha, e não sabia até então, se a provocação deste imbecil era apenas uma provação do pai dela para testar minha agressividade ou se realmente este imbecil a desejava. Se eu soubesse que era verdade este desejo dele, teria ensinado a Alef o seu devido lugar.
_ Descobrimos que chegaram aqui já faz quase quatro meses. Então quando ela fugiu da sua casa ela veio imediatamente para a Grécia e ficou aqui o tempo todo.
_ Vamos! Me leve até ela.
_ Chefe, e a sua cobertura? Não tem medo de que tenha alguém dos russos ou espanhóis por aqui? Já sabemos que ela está fugida da Interpol. Então…
_ Eu não vou esperar mais nenhum segundo! E quanto aquele imbecil, quero que vocês o levem para longe da casa e o mantenham sob vigilância, preciso ficar a sós com ela. Nada de mensagens ou ligações no meu telefone. Os homens que forem deixados vigiando a casa devem ser capazes de me avisar em caso de perigo, sem terem que me ligar.
_ Entendido, Chefe. Quer que eu avise o James?
_Não, falarei com ela primeiro. Depois avisaremos a Interpol se ela o desejar. Tentarei convencê-la. Mas se ela não desejar estar sob a proteção da Interpol, quero os melhores de nós tomando conta dela e meu filho. E isto inclui você, Pietro! Se eu morrer você será responsável por eles, vou tomar algumas providências e você será responsável por eles.
_ Você não vai morrer, Lucca! E eu espero que ela aceite a Interpol, assim posso combater do seu lado. Mas se ela não aceitar, eu prometo a você que eles estarão bem cuidados, seguirei todas as suas ordens.
Eu o agradeço e seguimos para o estacionamento. Entramos no carro e ele dirige respeitando o silêncio entre nós. Eu só conseguia pensar nela grávida, carregando um filho meu. Ela precisaria se recordar o quanto eu a amo. O carro para após meia hora de estrada, uma mansão afastada no fim da rua, de frente para o mar. Ali era a casa da mulher que amo. Eu desci do carro e admirei o sol se pondo, eu prometi a ela vermos o pôr do sol juntos. Um dia com certeza o veremos, hoje tenho mais força que mil exércitos, por lutar ainda mais por ela, por nosso bebê. Eu tiro minha arma do coldre, confiro as balas e seguimos caminhando para a sua casa.
_ Vocês tem realmente certeza de que não existem câmeras de segurança, para avisar a nossa presença?
_ Sim, descobrimos a casa rapidamente, gastamos mais tempo analisando se possuía um esquema de segurança pesado. Mas nada foi encontrado. A única coisa é que provavelmente ao tocar a campainha, ao ver desconhecidos, Alef possa ter algo para nos surpreender. Então temos que nos aproximar lentamente e desativar o painel digital de abertura da casa. Levará um minuto.
_Tudo bem. Vocês fazem isto, eu vou dar a volta na casa, para ver se consigo analisar algo das janelas ou das portas de vidro. O escuro da noite agora agirá ao nosso favor.
_ Sim, chefe!
Eu me aproximo pela parte de trás, pulo o muro e caminho entre os arbustos do jardim, em volta da piscina. A visão do interior da casa era bem melhor de onde eu estava. Eu observo em uma distância segura, através da grande porta de vidro, ali estava o meu mundo em forma de mulher. Ela estava linda, com uma camisola branca em renda transparente, e mesmo usando um robe por cima, ainda podia ver suas curvas evidentes, seus seios fartos. A silhueta da sua barriga, o abrigo seguro do nosso bebê. Eu fico por um segundo observando-a enquanto está pegando algo na bancada da cozinha.
De repente minha visão excitante é substituída por raiva insana ao ver Alef se aproximar beijando-a possessivamente, empurrando seu corpo contra a bancada, suas mãos vão para o seio dela, ela o permite fazer, e a visão é como um veneno no meu sistema. Ele desce a mão entre as coxas dela. Eu levo minha mão na minha arma, eu respiro e tento manter o controle. Eu volto para frente da casa, encontrando Pietro que tinha acabado de abrir a porta sem precisarmos arrombar nada. Entramos lentamente, ela agora está a poucos metros de mim, nos braços de outro. Minha arma está apontada para aquele bastardo. Ela abre os olhos e ao me ver, ela confusa o empurra e grita.
_ Lucca…
_ Se afaste dela! Agora! _ordeno
_ Lucca DiSantis, você não deveria estar em missão? O que faz aqui atrapalhando minha foda com minha esposa? _ ele me provoca.
Me aproximo crescendo sobre ele com toda minha raiva, ele puxa a sua arma e aponta para mim, mas eu não paro de avançar.
_ Ela não é sua esposa! Porque ela é MINHA, minha mulher, Alef!
Leona está assustada, mas vejo raiva em seus olhos.
_ Sua? Você está casado! E pelas fotos bem feliz! _ ela diz com a voz trêmula.
Eu me amaldiçoo por toda aquela situação. Nos últimos meses tive que manter mais a aparência com Dania, através de fotos, porque intimamente ela dormia sempre no sofá e nossa relação se resumia a duas palavras, das quais eu a ameaçava e lembrava que bastava um erro dela e eu a entregaria por sua traição e roubo à máfia Romena.
_ Leona, eu posso explicar, você precisa me ouvir. _eu imploro olhando rapidamente para ela.
_ Eu não quero te ouvir …_ ela instintivamente tenta esconder sua barriga com o roupão.
_Você ouviu, Lucca. Minha esposa não quer falar com você, aliás você deveria respeitar o estado que ela está. Sim, ela espera um filho meu!
Eu olho para Leona que abaixa o olhar. Eu volto meu olhar para ele, minha fúria aumentando a cada segundo.
_ Pietro, levem-no!
Alef engatilha a arma e se aproxima ainda mais.
_ Eu posso morrer aqui Lucca, mas posso atirar em você estourando seus miolos antes de dar meu último respiro.
_ Agora você não se preocupa com a sua esposa? Acredito que não seria uma cena agradável.
Pietro e os outros homens se aproximam e rendem Alef, levando-o para fora. Leona me olhava com os olhos cheios de lágrimas. Eu lentamente coloco minha arma no coldre. E o retiro do meu corpo, colocando ao lado dela, no balcão da cozinha. Eu sabia que ela ficava aterrorizada com arma, apesar de ser boa em atirar. Então este gesto a tranquilizaria, ela estava com a arma se quisesse.
O silêncio era angustiante, mas eu precisava ter certeza de que ela se acalmaria. Pelo bem dela e do bebê. Eu me afasto e me apoio contra a janela. Ela está tremendo, eu luto com a vontade de abraçá-la. Observo sua mão, estava uma aliança no seu dedo, provavelmente do falso casamento com aquele babaca. E faltava o anel que eu dei para ela, isto me deixava com ainda mais raiva desta situação na qual eu estava. Eu levo minha mão para o bolso para tirar um cigarro, e paro automaticamente, e olho para sua barriga. Ela aperta com força o roupão em volta de sua cintura.
_ Vá embora Lucca. Volte para a sua mulher…
_ Leona, você sabia que eu faria de tudo para te salvar, para nos salvar. Infelizmente este casamento teve que acontecer.
_ Claro. Teve sim, mas você poderia ter me dito antes de me abandonar sem alguma explicação, eu estava morrendo de medo de você ser morto. Eu merecia ter uma despedida se isto acontecesse, você não acha? Mas pelo jeito você não me devia satisfação, você é o grande chefe, Lucca o destemido BOSS.
Eu diminuo a distância entre nós, observo que a pulseira ainda está no seu pulso. Isso me alivia um pouco. Ela me pega olhando seu braço.
_ Se veio atrás da pulseira que é a chave para sua casa, cofres e afins, ela é toda sua. _ ela solta o roupão por um segundo e tenta tirar a pulseira.
Eu me aproximo e gentilmente seguro os seus pulsos.
_Eu estou aqui por você! Eu fiquei todos estes meses desesperado, tentando te encontrar. Eu jamais me perdoaria se tivesse acontecido algo com você. _ ela olha meus olhos por uma fração de segundos, de alguma forma sinto um lampejo de alívio neles.
Ela desce o olhar para o meu braço com a tatuagem feita há alguns meses atrás. O mesmo símbolo do pingente de sua pulseira, a metade da cabeça de um lobo com a metade da cabeça de uma leoa. Ela movimenta as mãos e tenta se soltar da minha mão. Eu dolorosamente a deixo ir, ela se afasta e vai para o outro lado do balcão da cozinha.
_ O que você quer, Lucca? Eu estou casada, eu estou …
_ …grávida, você está grávida. _ eu termino sua frase.
_ Sim, eu estou grávida e feliz com meu marido, devia me deixar em paz, eu sou dele…
Agora era uma viagem somente de ida. Eu fiz esforços imensos para me conter, mas as suas palavras em alto e bom som, tentando me convencer de tamanha mentira me deixam extremamente irritado.
Eu dou a volta no balcão mais veloz do que ela pode imaginar, em um movimento rápido eu tiro seu robe o fazendo cair no chão e a pressiono contra o balcão da pia, onde segundos atrás, ela estava quase sendo fodida por aquele imbecil.
_ Lucca, pare. O que você quer?
_Eu quero que você olhe para mim.
_ Se eu não o fizer, o que fará? Me matará? Matará meu marido?
_ Seu homem sou eu! Você pertence a mim! Eu pertenço a você. E agora você carrega um filho meu. _ falo baixo em seu ouvido, o seu corpo reage a cada palavra.
Eu aliso o seu pescoço lentamente tirando para fora a corrente que se escondia entre seus seios, onde para minha surpresa está o anel que dei para ela, usado como um pingente. Ela não deixou de usá-lo. Sua respiração fica ofegante, ela está com a cabeça na altura do meu peitoral. Minhas mãos apoiadas na bancada atrás dela, mantendo-a presa, ela estava ouvindo música e só agora percebo a melodia que se inicia e chama nossa atenção, eu sorrio. Não poderia ser mais perfeita. Il Volo Per te ci sarò.
Estou aqui
Olhe para mim
Eu com você, eu sinto que
Não há outro caminho, que não seja seu e meu
É uma respiração infinita entre nós
Se você desejar eu estarei lá
Se você vai estiver em perigo
Vou protegê-la
Do mal que você vai viverá
Eu vou estar lá para você
Estou aqui
Viva-me
todos os dias
até o fim
Não existe um outro caminho,
que não seja seu e meu
A excitação entre nós
Ele não terá fim
Se você quiser aqui estarei
Se você, você estiver em perigo
Vou protegê-la
Do mal que você vai vivera
Eu vou estar lá para você
Para defender os erros
Não deixe que o mundo mude você
Não, eu vou lutar por você lá
Não, eu vou estar lá para você
Eu estou aqui, eu estarei lá
Você vai ver, será lindo
Vou protegê-la
Do mal que possa te acontecer
Eu vou estar lá para você
Estou aqui
Viva-me!
Eu não falo mais nada, eu a deixo ali parada entre meus braços, ela não tenta sair, ela fez defesa pessoal sairia fácil se quisesse visto que não estou forçando nada. Mas somos duas feras cheias de raiva e paixão, cheios de amor, como na minha tatuagem, como no pingente da sua pulseira, um lobo e uma leoa, juntos apesar de todo o impossível. Ela se aproxima cada vez mais do meu corpo, e eu posso sentir o cheiro de sua excitação. Minha ereção já estava presente fazia um tempo, eu só queria poder entrar nela e fazê-la se lembrar a quem ela pertence.
Ela me olha e eu finalmente consigo ver a minha Leona, minha. Então antes de beijá-la eu sussurro em seus lábios…
“Se quiser, lá estarei.
Você vai ver, será lindo!
Vou protegê-la
De todo mal que possa te acontecer.
Eu vou estar lá para você.
Estou aqui,
Viva-me!”
Ela chora enquanto eu a beijo reivindicando o que é meu. E me entregando a quem eu pertenço. Ela me abraça e em questão de segundos eu estou tirando minha camisa, minha calça. Em nossos movimentos existe raiva, desespero, tesão acumulado em nossos corpos. Antes de tirar a sua roupa, eu me posiciono como Alef tinha feito há minutos atrás, eu aprofundo o beijo e ela solta um gemido doce em meus lábios.
_ Lucca… eu te odeio…
_ Você me ama, e eu te amo mais que tudo. E tudo em você me pertence não se esqueça disto.
Eu aliso sua coxa, subindo entre suas pernas, eu encontro sua calcinha rendada que já era visível pela transparência de sua camisola. Ela abre as pernas para o meu toque, sinto o quanto ela está molhada. Praguejo. Eu faço círculos em seu clitóris e aperto seus seios redondos, ela arranha minhas costas.
Eu tiro sua roupa, com ela tentando me ajudar. Ela alisa meu peitoral enquanto me beija, sua mão vai para a minha ereção e eu paro um segundo, buscando meu autocontrole, para não gozar em suas mãos. Eu desço por seu pescoço e propositalmente eu chupo com toda a força do meu desejo, mordo, beijo intensamente cada pedaço de pele. Ela faz o mesmo comigo, estávamos os dois marcando território e que se foda o mundo lá fora. Eu a puxo pela cintura, eu a levo até o sofá, puxo algumas almofadas embaixo dela, assim que ela deita, seu quadril fica totalmente exposto para mim e a visão era meu inferno e paraíso concentrado em sua buceta perfeita. E agora a saliência de sua barriga a deixa ainda mais apaixonante, “minha, minha”, meu coração repetia.
Eu não perco tempo, temos necessidades a serem saciadas. Eu empurro lentamente meu pau em sua boceta molhada, ela geme, empurrando seus seios para cima. Eu fico ainda mais duro, eu tento ir devagar preenchendo-a. Ela é uma delícia, apertada, molhada, perfeita para mim. Ela rebola os quadris, ela segura meu pulso com força. Com uma mão eu seguro seu quadril e com a outra eu aliso seus seios, eu não resisto e me curvo gentilmente em seu corpo abocanhando seus mamilos, adorando-os, lambendo até eles ficarem ainda mais rígidos em minha boca.
_ Lucca mais rápido, por favor…_ ela gemendo me diz.
Ouvir seu gemido, sentindo a sua buceta se contraindo no meu pau, ela gozando desesperada querendo mais e mais, me deixa selvagem. Eu vou mais profundo com minhas estocadas, sentindo sua buceta quente apertar meu pau ainda mais.
_ Você é minha, minha! Ele não deve tocar você, ninguém deve tocar você … porra…
Eu gozo dentro dela, ela aperta meu pulso cravando suas unhas em mim. Ela está tremendo, seu orgasmo está intenso, eu me movimento lentamente, e volto com força total.
Eu tinha gozado, mas ainda possuía tanto tesão que não conseguia parar de meter nela. Ela fixa seu olhar no meu, depois ela empurra meu peito. Eu saio de dentro dela. Enquanto eu a observo, ela me faz deitar e sobe sobre mim, a visão dela era mais mortal do que qualquer bala que eu pudesse levar. Linda, selvagem, extremamente sensual com as curvas que a gravidez a agraciara. Ela sobe desce lentamente, ela me olha o tempo todo, ela alisa meu pulso sobre a tatuagem. E ela sorri.
_Quer dizer que eu devo ficar boazinha enquanto você fode outra? Eu não prometo isto!
Ela realmente queria me tirar do sério, ela queria me ver perder o controle. Eu ergo meu corpo a mantendo sentada em minha ereção, eu a levanto comigo, a colocando apoiada na mesa. Eu vou cada vez mais fundo, somos suor, fluidos, o forte cheiro de sexo nos inunda. Ela segura meus cabelos, enquanto eu entro dentro desesperadamente. Ela joga a cabeça para trás e eu mordo seu pescoço. As unhas delas marcando minhas costas. Ela começa novamente a apertar descontroladamente minha ereção e novamente estamos fora de controle, gozando como animais. Ficamos assim, nos acalmando.
Eu enrolo seus cabelos em minhas mãos e faço ela olhar em meus olhos.
_ Eu chantageio aquela vagabunda. Nunca encostei nela ou em outra enquanto eu estive longe. Você foi motivo de muitos banhos gelados, muita embriaguez e muitos murros no saco de boxe, sem contar as inúmeras punhetas que bati em sua homenagem. Você pode não acreditar, mas eu não tenho interesse em outra. _Leona chora tentando sair dos meus braços.
Eu a mantenho onde está. Ela funga e eu a abraço.
_ Leona, eu te amo. Eu estou puto, eu queria quebrar meio mundo, eu queria ir lá agora e matar todos eles e ficar com você. Eu poderia fazer isto, mas eu voltaria a ser o Boss, agindo como um mafioso. E eu jurei para mim mesmo, por meu irmão, minhas sobrinhas, por você e agora…_ Eu toco lentamente sua barriga. Ela chora ainda mais, eu abraço com mais força. _você pode negar o que quiser, eu sei que você está grávida de mim.
Eu a desço lentamente, ela caminha pela sala pegando suas roupas. Ela sai para área externa da casa, rapidamente visto minha calça e saio para acompanhá-la.
_ Lucca, você foi um canalha. Você…
_ Eu não podia te dar detalhes eu já tinha te colocado em riscos desnecessários.
_ E você não está nos colocando em risco agora? Ah, sim, mas agora a sua masculinidade e ego precisavam ser saciados. Vai ser assim… até você conseguir resolver isto. Eu vou ser um brinquedinho guardado na gaveta para você usar quando quiser, exatamente como você disse no vídeo…
Eu fico gelado. Ela viu o vídeo onde falei tudo aquilo sobre ela ser só um brinquedo para mim. Nada poderia ser mais falso que aquilo.
_ Leona, eu estava cercado pelos mafiosos mais perigosos, eu não podia dar a eles o poder de me destruir, você é meu ponto fraco. Você tem que ficar com a Interpol…
_ Sim, claro. Aí eles me mantêm para você como um troféu, se você conseguir o que eles querem.
_ Leona, não é uma situação boa, é horrível. Mas é o que temos. Me espere, foi o que te disse. Se eu morrer, você tem toda a chance de…
Ela se aproxima e me dá murros no peito, me empurrando para dentro.
_ Você é um perfeito imbecil. Como vou confiar em você? Depois de toda esta bagunça…. Eu sabia que você teria que fazer muita coisa. Mas a confiança entre nós não poderia ter sido quebrada… eu tenho dificuldades com isto. Você sabe… eu não posso Lucca…
Ela tem razão, eu dei tantos motivos para ela ficar confusa.
_Leona eu estou encenando. Eu quero minha liberdade, quero tocar meus negócios legais, e quero ser respeitado em ambos os lados. Eu quero crescer nosso bebê. Está tudo bem com a sua gravidez? Você sabe o sexo? Deus! Hoje eu vou derrubar meio mundo, eu estou perdendo tudo isto, eu podia estar ao seu lado, eu… poderia estar cuidando de você…
Eu me calo, ela se vira, seus olhos estão cheios de lágrimas como os meus. Ela pega minha mão e me puxa para dentro. Ela pega um envelope em cima do balcão da cozinha e me entrega. A foto do ultrassom do bebê, meu coração acelera, minhas pernas fraquejam, eu me encosto no balcão.
_ Uma menina Lucca. Seu nome será Chiara… se… voc…_ eu a interrompo.
_ Um lindo nome! O nome da sua mãe Leona, eu fico feliz! Eu não vou prometer, porque sei que você não quer mais minhas promessas, mas eu voltarei e vou te conquistar e vou cuidar de você e da nossa Chiara.
Ela me abraça, eu coloco o envelope no meu bolso. Permanecemos respirando calmamente envolvidos em um abraço. Enquanto beijo seus cabelos eu e sinto uma arma nas minhas costas. Ela grita horrorizada ao levantar o rosto. Eu a afasto ao ouvir a voz atrás de mim.
_ Lucca sinto muito, mas você terá que ser detido. Você está saltando com a cobertura e devemos proteger você e ela. Mantenha seus pés afastados e não tente nada, te explicaremos no caminho….
Escuto a voz de um dos agentes da Interpol, Charlie. Então eu olho para Leona chorando desesperadamente enquanto está sendo segurada por uma agente.
_ Fica calma, por favor Leona. Escute, vai ficar tudo bem.
Ela chora mais alto e tenta me abraçar, mas é impedida pela agente ao seu lado. Eles me algemam e me levam com eles, eu posso só escutar os gritos da Leona e meu coração aperta, enquanto minha raiva crescia descontrolada em meu peito. Esta noite eles teriam que me dar uma solução, eles teriam que acelerar pois eu já estava cansado deste jogo e estava a ponto de jogar tudo para o ar. Eu já não estava disposto a passar tanto tempo longe da Leona e agora da minha pequena Chiara.