
Acordo decidido a ignorar os sonhos que tenho tido com ela. Quando terminamos nosso relacionamento, ela disse que eu não tinha sido homem suficiente, nem para ajudá-la quando precisou de mim.
Mas o que ela esperava? Que eu estivesse o tempo todo ao seu lado, mesmo quando ela se jogava aos pés do meu pior inimigo?
Me lembro de ter tentado defendê-la, quando ele a desprezou, e fiquei noivo dela quando quis esfregar outro homem na cara dele.
Deixe-me explicar melhor… Adeline Petterman era apaixonada por Sergey Wikleson, por longos cinco anos, ela correu atrás dele, enquanto eu era apaixonado por ela. Um belo dia, Adeline veio até mim.
— Sr. Bennet, gostaria de lhe pedir um favor… sei que me olha com afeto, e gostaria de desfrutar um pouco do que é ser querida por alguém. Não tenho mais do que minha companhia para oferecer.
— Me chame de Victor, Adeline. E sei que você quer provocar ciúmes em Sergey Wikleson.
Ela ficou muito vermelha e abaixou a cabeça ao me ouvir dizer suas verdadeiras intenções.
— Me perdoe… eu não deveria ter vindo.
— Calma, querida. Não estou me negando. Só tentei esclarecer os fatos. O que você quer que eu faça, exatamente?
— Gostaria que fingíssemos estarmos juntos… mas agora me parece uma coisa meio idiota.
— Posso fazer isso… — eu a vejo sorrir, incrédula. — Se você tentar realmente olhar para mim.
— Você quer que eu tente me apaixonar por você?
— Quero que você esteja aberta à possibilidade de me conhecer, a não ficar pensando só nele, e o quanto ele te magoou. Quero que me veja um pouco.
Ela pensa um pouco e acaba concordando com os meus termos. Mas agora vejo que ela só concordou para se aproveitar do fato que iria esfregar alguém nas fuças dele.
Começamos a passar bastante tempo juntos. Eu cheguei a pensar que ela estava começando a gostar de passar um tempo comigo, mas eu me iludi muito com isso, e não percebi que ela começou a se aproximar dele novamente, mostrando o enorme anel que lhe dei, num noivado que, para mim era verdadeiro. Mas para ela, não passou de mais uma manobra para tentar reconquistá-lo.
Soube que eles voltaram a transar, enquanto eu continuo na seca, pensando em não ridicularizá-la na frente de suas amigas. Mas agora chega! Cansei de ser manipulado por ela.
Ligo para uma boate que eu costumava frequentar e peço para me mandar duas de suas garotas mais gatas. Quando elas chegam, vejo que uma delas, costumava se amiga de Adeline. Ela arregala os olhos quando me vê.
— Mya? — pergunto incrédulo.
Eu realmente não esperava ver uma amiga de Adeline se prostituindo. Caminho até ela e levanto sua cabeça, pegando suavemente em seu queixo. Ela ainda mantém o olhar baixo.
— Sr. Bennet, eu…
— Me chame de Victor. — eu a interrompo. – Você tem tido dificuldades, Mya?
— Infelizmente… — ela olha rapidamente em meus olhos e desvia o olhar de novo. — essa é a minha primeira vez.
Penso por um momento, pego minha carteira e pago a outra moça, que me olha sem entender.
— Aí tem o dobro do valor. — digo a ela. — Vá para casa. Não diga a ninguém que Mya iria começar a trabalhar assim, está bem?
As duas me olham sem entender o que está acontecendo.
— O que você vai fazer com ela? — a outra moça me pergunta desconfiada.
— Não se preocupe. Eu a conheço. Vou conversar com ela. Depois, se ela quiser transar comigo… — olho para Mya na última frase. Ela fica vermelha e abaixa a cabeça.
A outra garota vai embora, depois de recomendar à Mya, que ligue para ela depois de falar comigo. Que esperará para saber se ela está bem.
— Não se preocupe. — Mya responde. — Victor é um bom homem. Eu o conheço há um bom tempo. — as duas sorriem uma para a outra.
— Venha, Mya. Sente-se. — eu a levo para o sofá. — Me diz o que aconteceu.
— Victor… — ela respira fundo. — meu primo roubou tudo o que eu tinha e quando eu o confrontei, ele chamou o cafetão dono dessa agência e mandou que me levasse. Esse cara disse que iria me espancar se eu não trabalhasse para ele e… — lágrimas rolam por seu rosto, e eu as seco gentilmente.
— Já entendi. — eu a interrompo, falando suavemente, mas a raiva toma conta de mim. — Sergey é realmente um filho da puta!
— Eu juro que não sei o que Adeline viu no meu primo, Victor.
— Deixe que Adeline pague pelos erros dela no futuro. Vou cuidar de você… se você quiser. — ela arregala os olhos levemente. — Eu não sou um cafetão. Você não tem que fazer sexo comigo. Se nem aquela que se dizia minha noiva fazia, por que você tem que fazer? Só quero te ajudar.
— Obrigada, Victor! — ela me abraça emocionada.
Mostro a ela o quarto de hóspedes, onde ela vai passar a dormir.
— Você não precisa buscar nada. Amanhã, compraremos tudo o que você precisa. Roupas, sapatos, bolsas, lingerie… e outras coisas que você quiser, está bem? — ela assente. — Eu sei que é um assunto delicado, mas… você realmente não fez nenhum programa?
— Você seria o meu primeiro cliente. Que sorte a minha! — ela sorri agradecida.
— Vou pedir o jantar. Depois vou pegar uma camiseta e uma calça de moletom para você dormir esta noite, está bem?
Ela assente de olhos fechados e vejo que começa a chorar, de novo. Eu a abraço para confortá-la.
— Está tudo bem, Mya. — acaricio sua cabeça. — Tudo vai ficar bem. Você vai trabalhar na minha empresa, se quiser. Estou precisando de uma secretária.
— Eu quero! — ela diz sem pestanejar.
Depois de jantarmos, vou para a minha cama e começo a pensar como além de não transar com duas garotas, ainda abriguei uma em minha casa. Chego à conclusão de que ou eu sou muito idiota, ou vou virar santo.
Acordo no meio da noite, com um corpo se aconchegando ao meu. Sinto o perfume do meu próprio sabonete.
— Mya? — pergunto no escuro.
— Tive um pesadelo. Não queria continuar a dormir sozinha, sabendo que você estava aqui, sozinho também.
Ela se aproxima mais, colando a bunda no meu pau. Respiro fundo para me controlar, enquanto ela puxa meu braço para abraçá-la. Meu Deus! É muita tentação!
— Mya… — falo com a voz ficando rouca. — já faz mais de um ano que eu não transo. É melhor você se afastar um pouco.
Em vez de se afastar, ela se vira para mim. Ela não está usando a camiseta que lhe emprestei, nem a calça de moletom. Ela faz eu passar a mão em sua bunda, ela também não está de calcinha, e sinto seus seios nus contra meu peito, quando ela beija meu pescoço.
— Mya… por favor. Não faça isso. Eu não quero me aproveitar de você e assim, não vou conseguir me segurar.
— Não acho que estaria se aproveitando de mim, se fui eu quem veio para a sua cama, Victor. Então não se segura…
Ela me vira de lado, aproveitando que eu fiquei meio atordoado com o que ela disse, e monta em cima de mim. Se estica acendendo o abajur, me deixando ver seu corpo nu, em cima do meu.
— Mya, você não estava à vontade com isso mais cedo.
— Eu não estava à vontade para fazer um programa. Agora é porque eu quero, não porque sou obrigada. E já que Adeline está fora da sua vida, posso tentar conquistar você.
Ela cola sua boca na minha e eu não a rejeito. Passo meus braços em torno dela, e nos rolo na cama, a deixando embaixo de mim.

Acaricio seus seios e mordo suavemente os seus mamilos, fazendo com que um gemido profundo escape de seus lábios. Paro minhas ações e olho para o seu rosto, seus olhos estão fechados.

— Olhe para mim, Mya. — ela obedece. — Você tem certeza?
— Eu vim para a sua cama, não vim?
— Às vezes olho para você e acho que você ainda é virgem.
— E daí se eu for? — ela morde o lábio inferior.
— Você não pode fazer de qualquer jeito… pode se arrepender depois.
— Eu não sou virgem, Victor. Só estava brincando.
— Eu não acredito em você. — começo a sair do abraço dela.
— Não faz isso… por favor. Não faça comigo o que Adeline fez com você.
— O que você sabe sobre o que ela fez comigo?
— Você está sem sexo há mais de um ano, não é? Palavras suas. — ela me puxa de volta. — Eu quero você, Victor. Não vejo ninguém melhor por perto, não importa aonde eu vá. E… eu sinto que você também me quer.
Ela passa a mão no eu pau ereto, como se fosse para me provar que tem razão. Então ela me puxa de novo e me beija mais uma vez. Ela acaricia minhas costas, de cima para baixo, até chegar no cós da minha calça de moletom. Mergulha uma das mãos dentro dela e acaricia a minha ereção. Sinto sua mão inexperiente, levemente fria e trêmula. Ela está nervosa. Pouso meu polegar em seu clítoris e começo a acariciá-lo.
— Victor… — ela geme meu nome, arqueando as costas para trás.
Chupo levemente seu pescoço, e ela coloca minha ereção para fora da minha calça, guindo para a entrada de sua buceta encharcada.
— Calma, Mya. Ainda tem algumas coisinhas que quero fazer com você.

Eu a viro de bruços e passeio minha língua por sua espinha, até alcançar sua bunda. Faço ela empinar a bunda e passo a língua por toda a extensão desde o seu cu até seu clítoris. Ela estremece e começa a perder as forças de seus joelhos. Enfio a língua em sua buceta, e ela arfa, sorrio acariciando seu clítoris com minha língua.
— Victor!
Ela quase grita meu nome e desaba na cama, se contorcendo entre espasmos e convulsões em seu orgasmo. Continuo acariciando seu clítoris com meus dedos, enquanto minha língua brinca em seu cu. Eu a viro de volta para mim, quando seus espasmos começam a diminuir. Me livro da calça de moletom rapidamente, ainda acariciando seu clítoris.


Me deito suavemente em cima dela e começo a penetrá-la devagar, beijando sua boca. Ela crava as unhas em minhas costas, provando que eu tinha razão, ao pensar que ela era virgem, e dá um leve grunhido contra a minha boca, quando rompo a sua barreira, transformando-a, de certa forma, em minha mulher. Paro dentro dela por um tempo, para que se acostume com o volume dentro dela.
— Pronta para continuar? — pergunto após alguns segundos.
— Sim…
Começo os movimentos de entra e sai em sua buceta apertada, beijando alternadamente entre sua boca e seu pescoço. Até que atingimos o orgasmo juntos.
Eu deito sua cabeça em meu peito, e a envolvo em meus braços.

— Eu sempre te amei, Victor. — ela fala antes de adormecer. — Te amo desde os dezoito anos, quando te conheci. — beijo o topo de sua cabeça.
Suas palavras me fazem sorrir. E tomo uma decisão antes de adormecer com ela em meus braços. Vou ficar com Mya, e vou aprender a amá-la. Ela será sempre mimada por mim.
Este foi mais um delicioso conto da minha querida amiga Sandra Lymah. Leia mais clicando abaixo.